“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” (João 8:32 – NVI)
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso”
Mateus 6:9
Você já parou para pensar na importância de um pai? Uma das pessoas mas importantes em nossa vida, pois além de ser nosso progenitor, também é aquele sobre quem recai a necessidade de sustentar e educar a cada um de nós. Mas principalmente de ter atitudes de afeto com amor, sem deixar de corrigir a cada filho. Quem dos que tiveram um pai presente que já não tenha reconhecido, mesmo depois de velho, os valores dos ensinos do seu pai? Aquele que é visto pelas crianças como “super poderoso”, que é uma referência para todas atitudes e comportamentos de uma criança, como seria ele de pouco valor? Faltariam atributos e palavras para falarmos sobre nossos pais por tudo que devem ser, porém mesmo com todas essas características, eles ainda falham, mesmo que queiram acertar. Portanto, que diríamos nós daquEle que é infalível? Não nos faltariam palavras, mas sim todo o tempo de nossa vida para descrever o que Deus como Pai é para nós.
Já imaginou podermos chamar Deus de Pai? Sim, você já pensou nisso? Pois bem, foi exatamente assim que Jesus nos ensina a chamá-lo ao orarmos, mas embora qualquer um possa fazer assim, como o chamaremos de pai se nem mesmo o conhecemos? Você chamaria de pai alguém que nem conhece direito? Com certeza não, por isso João nos lembra que “todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no Seu nome” (1:12). Portanto, quantos dos que o chamam de Pai, realmente se colocam na posição de filhos que crêem em Jesus?
Há uma enorme honra em chamarmos Deus de Pai, porém também há uma necessidade de nos portarmos como filhos diante dEle. Quando crianças sempre recorríamos ao nosso pai para tudo, pois sabíamos que era ele quem nos ensinava, mas será que hoje agimos como aprendizes diante de Deus? Quando éramos crianças achávamos que nossos pais tinham “super-poderes”, mas será que reconhecemos Deus como O todo-poderoso que existe? Quando éramos crianças, tudo que queríamos, fosse um chocolate ou um brinquedo, pedíamos ao nosso pai, porque não tínhamos outro meio, mas hoje, será que pedimos até as coisas mínimas para Deus? Mas além de tudo isso, quando éramos crianças, também adorávamos brincar com nosso pai e nos divertir como ele, porém será que hoje conseguimos nos alegrar com Deus e sentir felicidade em passar nosso tempo com Ele? Pequenos exemplos, mas que mostram como nos portamos diante de Deus.
Deus está formando uma família para si (Ef 2:19), porém nessa família não haverão filhos bastardos que agem somente como lhes apraz, não, porque Ele mesmo ensina e disciplina a todos os que se achegam como filhos (Heb 12:5-10), para que sejam “conformes à imagem do Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmaos”. Por esta causa há uma urgente necessidade de sermos transformados à imagem desse Irmão mais velho, pois como nos colocaremos diante de Deus para chamá-lo de Pai, se nem convivemos com nosso Irmão Jesus? Que audácia teremos de chamá-lo de Pai, se não sabemos honrá-lo pelo que Ele é? Sim! Precisamos conhecê-lo! E prosseguir em conhecer, para que os nossos interesses sejam os mesmos dEle, para que nossa vontade seja a mesma dEle, para que nosso espírito com Ele seja Um, assim como Jesus nEle é.
Se nos posicionamos como filhos, reconhecemos a obra que Jesus fez na cruz, entregando-se a si mesmo para ser morto a fim de nos remir dos nossos pecados. E se Deus fez isso por nossa causa, como desprezaremos tudo isso para deixar de provar o amor do Pai? Ah! Quão grande honra! Pois não somente o podemos lhe chamar de Pai, mas podemos também chamar Jesus de nosso Salvador, Senhor, Deus forte, Conselheiro, Maravilhoso, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz (Isa 9:6).
Portanto, prostrem-nos diante de Deus como filhos e oremos: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” para que não somente Ele já seja glorificado como é nas alturas, e santo como já é em tudo, mas também nas nossas vidas. A fim de que através da Sua Graça alcancemos a salvação e a participação na Sua Santidade, sendo transformados em glória em glória na sua própria imagem (2Co 3:18, Heb 12:10).