“Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.” (João 5:24 – NVI)
“Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar”
Mateus 2:13
Você levantaria de sua cama em uma noite tranquila para iniciar uma viajem em meio ao deserto? Talvez até teríamos alguma disposição se fosse para ir à um lugar agradável e que desejássemos estar, porém não foi exatamente para isso que José foi chamado, mas sim para ir ao Egito, um local em que Deus já havia castigado cerca de 1400 anos antes e agora gerava lembranças da época de escravidão do povo de Israel.
José não somente escutou a ordem, mas teve a iniciativa de agir imediatamente, ele arrumou suas coisas e partiu junto de Maria e Jesus para o Egito. O aviso que José recebeu foi para a preservação da vida de seu Filho, por isso o anjo foi muito enfático ao informar o motivo pelo qual deveriam fazer viajar, alertando que Herodes estava procurando Jesus com o fim de matá-lo.
Bem, agora talvez o motivo para José definitivamente ir ao Egito parece muito claro, afinal José não deixaria sua família em risco. É fácil pensarmos dessa forma, pois eu e você também agiríamos assim, mesmo que não tivesse sido um anjo nos avisando de um perigo, tão somente bastaria uma mensagem em nosso celular que já fugiríamos de qualquer coisa.
Entretanto, pensemos uma outra hipótese, em que o anjo avisa José para ir ao mesmo lugar, porém não expõe o motivo da ordem, será que ele iria? Será que eu e você iríamos enfrentar uma jornada no deserto sem saber o motivo final daquilo? Pois é, talvez devemos olhar também para o que Deus disse a Abraão “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei” (Gênesis 12:1). José deixou tudo e confiou que Deus livraria sua família das mãos de Herodes, enquanto Abraão deixou tudo crendo que Deus iria mostrar algo que ainda não conhecia.
Mas o que as duas histórias tem em comum? Podemos dizer que é a mesma coisa que Cristo quer tenhamos nEle próprio: uma fé verdadeira! José creu e agiu, dispondo-se de madrugada, assim Abraão também acreditou e deixou seus pais e foi peregrinar onde não conhecia. Mas e eu e você? O que Deus quer para nós? Qual o chamado que tem feito as nossas vidas? A resposta é simples, mas toca o mais profundo do nosso coração: que tenhamos fé em Jesus, como o unigênito filho de Deus, que morreu e ressuscitou, e hoje está à destra de Deus, o qual pagou o preço da nossa remissão para nos livrar das mãos do nosso maior inimigo: o pecado.
Portanto precisamos agir, como Abraão, José e tantos outros que entenderam e aceitaram ter a única fé verdadeira, no Deus invisível mas real e assim serem guiados por Ele.